sexta-feira, 10 de junho de 2011

"Todas as Vozes" ou Poucas são as vozes?

No debate realizado no último dia 2 de junho no anfiteatro do Biênio na Poli sobre violência no campus chamado pela atual gestão do DCE "Todas as Vozes" os estudantes presentes, obviamente com exceção dos membros de sua diretoria, ficaram impressionados e até mesmo chocados com a falta de posicionamento claro da entidade expresso na fala de um de seus diretores.
Muito se falou dos poucos Guardas Universitário, da falta de iluminação, mas não apontaram claramente qual o real posicionamento da entidade em relação a presença da Polícia Militar no campus Butantã.


  Quem tem medo de Assembléia?

Uma gestão cujo o próprio nome se diz "todas as vozes" que se propõe a ser defensora da democracia em nossa universidade, e inclusive critica a falta de diálogo do reitor com os estudantes, se omitiu em responder qual seria a próxima data de uma Assembléia Geral reinvindicada pelos participantes presentes em plenária.
Se tratando de um assunto que interfere diretamente no funcionamento da Universidade, ele deve ser amplamente debatido em uma instância que se possa não apenas discutir mas também se fazer julgamentos e deliberações de ações concretas.
Essa é mais uma postura que evidencia os REAIS objetivos da atual gestão do DCE que utilizam a entidade não para reinvindicar os interesses estudantis e suas necessidades, como a falta de vagas na moradia do CRUSP, reformulação da grade curricular dos cursos, os atuais processos contra os ativistas do movimento estudantil e a ostensiva presença da PM no campus, mas sim para angariar votos para eleger delegados para o congresso da FALIDA/GOVERNISTA/PELEGA União Nacional dos Estudantes (UNE).
Estamos lutando pelo objetivo de construir uma mobilização contra a presença da PM, pela defesa da democracia, no VERDADEIRO Movimento Estudantil.

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